sábado, 26 de novembro de 2011

Apresentação dos Trabalhos Finais

Ontem nossa turma ficou até muito tarde na UnB pra cada grupo apresentar seu trabalho final. 

Durante o semestre todos nós fizemos pesquisas sobre o documento escolhido pelo grupo, Um documento pra Chamar de Meu/Nosso. Alguns grupos criaram um blog próprio outros utilizaram o Diplomática em Foco, do professor André. 

Independentemente da forma de escolha para apresentar seus trabalhos e demais atividades da disciplina, todos os trabalhos ficaram muito bons, pudemos ver que todos se empenharam no trabalho e se empolgaram na apresentação.

Parabéns Pessoal!! Continuem todos com seus blogs, vamos continuar divulgando nosso trabalho, nosso curso, nossa profissão!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Um Documento para chamar de Nosso: Ficha Tipológica

http://diplomed.blogspot.com/2009_11_01_archive.html
Caros colegas da disciplina DTD apresentaremos aqui nosso trabalho final em forma de posts.

Contextualizando o documento escolhido:

Nosso documento é a Solicitação para aproveitamento de estudos, que é o reconhecimento dos créditos de disciplina cursada em outra instituição de ensino superior.

Para solicitar o aproveitamento o aluno deverá preencher o formulário na SAA e logo em seguida ele será encaminhado para um professor que o analisará e dará o resultado final.

Agora apresentamos a ficha tipológica elaborada pelo nosso grupo:

Um documento para chamar de Meu (Nosso) -
Solicitação de Aproveitamento de Estudos
Manual da Ficha tipológica



Grupo de Arquivistas de Madri:

1) Identificação:

Denominação: Solicitação de Aproveitamento de Estudos

Definição: Reconhecimento dos créditos de disciplina cursada em outra instituição de ensino superior, mediante análise dos estudos realizados pelo aluno.

Código: 125.23 – Tabela De Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim Das Instituições Federais De Ensino Superior – IFES.

Caracteres Externos:
·         Suporte: Papel
·         Gênero / Classe: Textual
·         Formato: Formulário
·         Forma: Original

2) Oficina Produtora:
·         SAA (Secretaria de Administração Acadêmica)

3) Destinatários:

·         SAA (Secretaria de Administração Acadêmica)
·         Departamento/Faculdade ao qual irá se requerer o aproveitamento.

4) Legislação:
·         Resolução CEPE nº111/02, de 12/09/02 ;
·         Resolução CEPE nº 29/2006 de 14/03/06.

5) Trâmite:

Campos 1, 2 e 3: Identificação (do Aluno, da Instituição de Ensino e das Disciplinas)

Aluno solicita o aproveitamento de estudos no Posto avançado da SAA mediante preenchimento de formulário padrão.

Ao preencher, fornece dados sobre os estudos que deseja aproveitar e apresenta respectivos comprovantes (histórico escolar e programas das disciplinas solicitadas contendo carga horária e resultado de aprovação, autenticadas pela instituição anterior), informa dados pessoais, data e assina;

Campo 4: Encaminhamento

O Posto Avançado encaminha o formulário ao departamento/faculdade responsável por cada disciplina solicitada, datado e assinado por um servidor.

Professor indicado pela unidade de ensino efetuará a análise do conteúdo programático das disciplinas a serem aproveitadas.

Campo 5: Parecer do Aproveitamento

Professor indicado pela unidade de ensino, após análise, preenche planilha onde informa o resultado, rubricando e colocando sua matrícula:

·         Créditos Diretos;
·         Plano de adaptação (Estudos Complementares ou Exame Especial) é elaborado e o aluno, concordando em realizar a adaptação, fará requerimento nos postos avançados da DAA e cumprirá o plano individual de adaptação, obrigatoriamente, no prazo de dois períodos letivos após o requerimento.

Campo 6: Homologação

O Vice Diretor da unidade homologa o parecer dado pelo professor, datando e assinando.

Campo 7: Anotações SAA

Ao receber novamente o processo, com o resultado homologado, a SAA, através de seus servidores, atualiza o histórico do aluno (na UnB) e envia a comunicação do resultado ao aluno solicitante (via postal ou e-mail). O servidor responsável assina, datando.

Incidências:

O parecer poderá ser objeto de pedido de revisão do aluno que julgar insatisfeita sua pretensão, no prazo de 10 (dez) dias úteis após a ciência, quando houver manifesto erro de direito ou vício quanto ao exame de matéria de fato.

É admitido pedido de revisão, em qualquer época, até a data de formatura na UnB, do aproveitamento de estudos denegado por inexistência de disciplina equivalente na UnB à época da emissão do parecer da unidade de ensino.

Duração do Trâmite:

Cerca de 30 dias (ocorrendo sem incidências, conforme a Resolução)

6) Documentos básicos que compõem o expediente:

·         Formulário de Solicitação;
·         Solicitação de Adaptação de Estudos;
·         Revisão de Aproveitamento de Estudos;
·         Exposição de Motivos.
·         Formulários para despachos/anotações internas da UnB.

7) Vigência Administrativa:
 Enquanto o aluno mantiver vínculo com a instituição de ensino, arquivo corrente.

8) Expurgo:
5 anos na fase Intermediária - após desvinculação com a instituição, após esta, eliminação. Pedidos indeferidos: eliminados 2 anos após indeferimento.

Quanto à origem:
Endógenos: origina-se dentro da organização.

Luciana Duranti

Pessoas:
 Aluno
·         Servidores do Posto Avançado do SAA
·         Professor designado pela Unidade Acadêmica
·         Vice-Diretor

Tipologia Documental de Partidos a Associações Políticas

Local: Universidade de Brasília

Data: Data em que a pessoa/unidade realizou o ato:

·         Solicitação do Aluno (na SAA)
·         Encaminhamento (SAA – Unidade de Ensino)
·         Encaminhamento (Unidade de Ensino – Professor)
·         Parecer do Professor
·         Homologação do Vice Diretor
·         Atualização do histórico do aluno (SAA) 
   · Comunicação do resultado ao aluno (SAA)









Um Documento pra Chamar de Nosso: Justificativas para a escolha dos Campos elencados na Ficha Tipológica.

Como parte integrante do nosso trabalho final, Um documento pra chamar de Nosso, apresentaremos a vocês  a Ficha Tipológica, o Manual da Ficha Tipológica, e as Justificativas para a escolha de cada campo (da ficha), todos sobre o nosso documento: Solicitação de Aproveitamento de Estudos.






Justificativas:

Todos os campos existentes na ficha tipológica da série do documento para chamar de nosso,foram pensados de acordo com as necessidades apresentadas pela estrutura do próprio documento. Segue abaixo a justificativa do nosso grupo para cada campo utilizado.

Denominação: serve para identificar a série documental a qual o documento pertence, distinguindo-as das demais, evitando assim confusão de nomes. Além de trazer consigo o nome da espécie documental “Solicitação de Aproveitamento de Estudos”, presente na legislação do documento.

Definição: Mostra a função do documento, isto é, todo documento nasce com o objetivo de cumprir uma determinada função, o documento para chamar de nosso, consiste no reconhecimento dos créditos de disciplina(s) cursada(s) em outra instituição de ensino superior, segundo informa legislação pertinente.

OBS: É importante destacar que os campos Denominação e Definição, juntos, formam o tipo do documento, unindo espécie + função.

Código: este campo auxilia na classificação e conseqüentemente no acesso físico e intelectual ao documento.

Caracteres Externos

Suporte: permite fixar um meio físico único para a elaboração de todas as solicitações de aproveitamento de estudos, definido assim, uma padronização. Também proporciona melhoramentos na gestão de preservação documental permitindo que se estabeleçam as mesmas condições de temperatura, umidade e armazenamento aos documentos desta série.

Gênero, Formato e Forma: como mencionado no item acima, esses campos foram escolhidos pelo nosso grupo por estabelecerem padronização e melhoramentos na gestão de preservação desta série documental.

Caracteres Internos

Unidade produtora e Destinatário: campos importantes para informar quem é o produtor e o receptor do documento, sendo útil também para auxiliar no acesso aos documentos desta série.

Legislação: é o que ampara legalmente o documento. O texto 1.5 do Mariano Ruipérez reveste de importância o processo de conhecimento sobre a legislação no momento de elaboração das séries. Este campo faz-se útil no documento para chamar de nosso, visto que são expressos de forma clara os procedimentos, trâmites, prazos e condições para se efetuar a solicitação de aproveitamento de estudos.

Trâmite: este campo permite o conhecimento do contexto administrativo do documento em questão.

Documentos básicos que compõem o processo: este campo mostra os documentos relacionados ao processo, ajudando a delinear organicidade entre os mesmos, ou seja, a relação que o documento em questão mantém com outros documentos de sua cadeia administrativa.

Vigência Administrativa: este campo foi escolhido pensando-se na gestão documental, mais precisamente, no prazo que o documento fica nas fases corrente e intermediária, vindo logo após a destinação final.

Expurgo: campo de grande relevância na gestão de documentos, mostrando o prazo de sua eliminação com base no Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade das IFES. Contribui também para a otimização do espaço físico existente no CEDOC e SAA.

Pessoas: Informa as pessoas (físicas e jurídicas) envolvidas no processo, pode ser utilizado na recuperação da informação.

Local: é relevante no estabelecimento da historicidade do documento  e recuperação da informação.

Datas: campo que serve como elemento de autenticação, é base para se estabelecer a vigência administrativa, o expurgo, a ordenação dentro da série e historicidade do documento.

Um documento para chamar de nosso: Manual da Ficha Tipológica


Imagem retirada do site: http://www.feifar.org.br/
 Mais uma etapa da apresentação nosso trabalho final! Vamos ver agora o Manual da nossa ficha tipológica. Nele está a contida a explicação de cada campo usado na ficha. Recorremos a vários autores de referência no âmbito da diplomática arquivística. Confiram conosco.

Um documento para chamar de Meu (Nosso) -
Solicitação de Aproveitamento de Estudos
Manual da Ficha tipológica


Grupo de Arquivistas de Madri:

1) Identificação:

Denominação: denominação imposta ao documento na origem, normalmente por meio de um ato normativo, reflete a natureza do documento.

Definição: Caracteres genéricos do documento que o descreve (finalidade), normalmente extraída da normatização.

Código: que o identifica no Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade da instituição.

Caracteres Externos: Fatores materiais do documento, meio pelo qual se está transmitindo a mensagem.
·         Suporte: material no qual o documento foi criado;
·         Gênero / Classe: meio utilizado para transmitir a informação;
·         Formato: configuração física do documento;
·         Forma: pode ser original ou cópia.

2) Oficina Produtora: Unidade administrativa que centraliza a gestão das séries documentais.

3) Destinatários: A quem o documento é destinado.

4) Legislação: Legislação utilizada no estudo das características dos documentos.

5) Trâmite: Processo que gera o tipo documental, sequencia de atos que são desencadeados a partir do documento e da sua finalidade.

6) Documentos básicos que compõem o expediente: Série de documentos gerados durante o trâmite, cujo conjunto dará lugar ao expediente (pode ser utilizado como guia em caso de reconstituição de expedientes)

7) Vigência Administrativa: Período em que o documento será utilizado para fins administrativos, importante para saber quando deverá se cuidar da destinação final.

8) Expurgo: Quando o documento poderá ser eliminado.
Luciana Duranti

Pessoas: quem irá intervir e a quem se destina o documento: autores, produtores e/ou destinatários (do ato/documento)

Tipologia Documental de Partidos a Associações Políticas

Local: Local onde o documento está sofrendo interferência (sendo produzido, assinado e analisado).

Data: Data do ato que está sendo produzido (solicitação, parecer, encaminhamento etc)

sábado, 19 de novembro de 2011

Ana Maria Braga e o estilo dos estudantes de arquivologia

Foto retirada do site  culturamix.com
Ana Maria Braga, em um dos quadros do seu programa chamado "Tapa no Visual", disse uma frase um tanto quanto promissora, causando polêmica no meio dos estudantes de arquivologia...

Nesse quadro, uma pessoa é indicada a passar por uma transformação na sua aparência física, cabelo, vestuário, maquiagem etc.

No dia 31/10/2011, a pessoa escolhida foi uma estudante do curso de arquivologia Elen Cristina. Então a apresentadora disse, equivocadamente, a frase “Ela (a irmã) tá contando que você não tem lá muito estilo...será que é por causa da arquivologia?”.


Será que um dos requisitos básicos para ingressar no curso de arquivologia é a falta de estilo? O que, de fato, vem a ser estilo? É algo absoluto, imposto por uma minoria que dita como deve ser exatamente o modo como uma pessoa deve se vestir? 


Deixo a reflexão em aberto. 


Veja o vídeo  no próprio site Mais Você.


E as discussões e repercussões desse vídeo na página do SINARQUIVO


OBS: Essa frase da apresentadora começa a partir de 6 minutos e 40 segundos do vídeo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Comissão da Verdade e Lei de Acesso à Informação

Foto: Roberto Stucker/PR (retirada do site G1)
Hoje ocorreram duas questões importantes para o país - para sua memória e para sua democracia - e que afetam diretamente o mundo dos arquivos e dos arquivistas. Duas questões em uma: a presidente Dilma Roussef sancionou uma Lei que institui a Comissão da Verdade e modifica questões legais relacionadas ao Acesso à Informação Pública. 

A Comissão da Verdade será criada com o objetivo de apurar informações sobre violação aos direitos humanos em um período que compreende a Ditadura Militar, ela será constituída para um período de 2 anos e oferecerá, ao final, um relatório sobre os crimes cometidos, podendo fazer recomendações. 

Já a Lei de Acesso à Informação, vem, principalmente, para acabar com o sigilo indeterminado (muitas vezes eterno) dado a alguns documentos públicos, principalmente os classificados como ultrassecretos, estabelecendo o prazo máximo de 50 anos para que sejam mantidos em segredo.

Para Chamar de Meu: Visita ao Cedoc para Pesquisas

Ontem eu e minhas companheiras de blog comparecemos ao Cedoc, cumprindo mais uma das fases do nosso trabalho final "Um documento para chamar de Meu". Lá encontramos a arquivista e diretora, Tânia Moura, que nos concedeu uma entrevista e nos concedeu acesso aos documentos que se encontravam lá arquivados, fomos acompanhados pela estagiária Natália. Pudemos verificar alguns documentos integrantes do processo "Solicitação para Aproveitamento de Estudos". Em contato com tais documentos, ficou mais fácil entender todo o trâmite deste documento e assim verificar o porquê de cada campo que nele consta . Fizemos também a pesquisa normativa mas, esta e outras etapas serão apresentadas posteriormente, em breve, neste blog.

Keyciane, Leandra, Rachel, Karla, Lucélia, Natália (estagiária Cedoc) e Tânia (diretora Cedoc)

Nós (do Blog), Tânia e Natália, do Cedoc


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Solicitação de Abono de Falta

Assim como minhas companheiras de Blog fizeram abaixo, posto aqui minhas provas para comprovar que estive na palestra da Dra. Heloísa Bellotto e solicitar o abono de uma falta na disciplina DTD.







 

 



Abono de falta

Mais uma atividade diplomática, solicitar através de um documento criado pelo professor juntamente com a turma de DTD o abono de uma falta, mas não é tão simples quanto parece, para isso é necessário comprovar com um documento autêntico que compareceu à palestra com a professora Heloísa Bellotto.
Bom aí vai minha solicitação.


SOLICITAÇÃO DE ABONO DE FALTA

Prezado Professor André Porto Ancona Lopez

                Eu Lucélia de Lima Alves, aluna regular da Universidade de Brasília, do curso de Arquivologia, matrícula 09/0123018, solicito o abono da falta do dia 04/11/2011, da disciplina Diplomática e Tipologia Documental, código 182737. Tal pedido fundamenta-se  no e-mail enviado pelo professor André dizendo que quem conseguir provar a presença na Semana de Arquivologia, na palestra da professora Heloísa Bellotto teria uma falta abonada, para o que anexo o seguinte documento :
A lista de frequência preenchida com meu nome, assinatura e matrícula na entrada do auditório da FCI do dia 27/10/2011, que se encontra na secretaria do curso de Arquivologia com o servidor Divino.
                Destaco ainda as seguintes informações complementares :
Tenho testemunhas que podem comprovar ter me visto durante a palestra e inclusive que fiquei do início ao fim do evento, das quais cito Leandra Luzia, Karla Jaqueline, Rachel Evangelista, Amanda Dall’ora e Keyciane.

 Respeitosamente 

Brasília, 04 de Novembro de 2011,
Lucélia de Lima Alves



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Como provar uma presença em uma palestra?

Boa tarde a todos, nesta tarde de mais um feriado tenho como tarefa aceitar o desafio proposto na disciplina DTD.
 Na semana passada (como já foi relatado em outro post neste blog) houve uma semana de palestras em homenagem aos 20 anos do curso de arquivologia da Universidade de Brasília. Na quinta-feira, 27/10, contamos com a ilustre presença da professora Heloísa Bellotto. O desafio proposto pelo professor André Porto Ancona Lopez consiste no seguinte: o aluno que conseguir provar com documentos autênticos e verídicos que esteve na palestra (a mesma em que esteve a Bellotto) terá direito a uma falta abonada. Apresento abaixo a solicitação de abono de falta preenchida por mim e em seguida os respectivos anexos.
 OBS: o modelo de solicitação de abono de falta foi criado pelo professor André juntamente com seus alunos no dia 28/10.

Solicitação de abono de falta



Anexo 1 do documento "Solicitação de Abono de Falta"

Anexo 2 do documento "Solicitação de Abono de Falta"