sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Comparando os blogs: diplomática e tipologia documental e diplomàtica.cat


(a) A primeira correspondência identificada entre os post dos blogs, é a disposição de ambos em conceituar documento de arquivo.No post do blog mãe, temos as primeiras atividades da disciplina, que consistem na análise de documentos de arquivo. No blog catalão, tem um post chamado “Què podem considerar um document?”, com a mesma proposta.
(b) A segunda correspondência encontrada, trata-se de ambos postarem sobre autenticidade. Um tema de extrema relevância para a diplomática.No blog mãe os alunos leram o texto da Luciana Durati e estudaram vários documentos, identificando se os mesmos possuíam autenticidade diplomática, de direito e histórica. O blog catalão, por sua vez, também fala dessas três autenticidades, como requisitos necessários na validação de documentos.
(c) O terceiro ponto em comum nos blogs, é o tema das funções documentais.Na atividade da aula anterior, no CEDOC, foi discutida a questão  das funções documentais dos documentos universitários, apresentadas na tipologia, se considerado o conceito de tipologia como sendo a espécie + a função do documento. A atividade será postada no(s) blogs nesta semana. No blog catalão, no post “La diplomàtica que no ho és. La diplomática que volem”, em seu sub tópico chamado “Diplomàtica orientada a entendre les funcions documentals”, é mostrado a necessidade do arquivista em se conhecer, através da diplomática, as funções e o contexto do documentos de arquivo.

Atividade sobre o Cedoc


Em nossa segunda aula ministrada no Cedoc, o professor propôs uma atividade interessante onde dividiu a turma em grupos e, dentro de cada grupo, cada aluno possuía uma função: 2 seriam os observadores (observariam os arquivos do Cedoc, permanente e intermediário); 1 seria o investigador (entrevistaria a  arquivista e diretora do Cedoc, Tânia); 1 seria o analista tecnológico (efetuaria pesquisa sobre o Cedoc na internet); e 1 seria o jornalista (entrevistaria os monitores). Após serem efetuadas as observações e as entrevistas, os membros do grupo se reuniram novamente e receberam 6 questionamentos a serem pensados e respondidos, utilizando os dados coletados.

Ao final o professor falou sobre os questionamentos propostos mas nossas dúvidas, que já eram muitas, cresceram ainda mais, pois o fato é que existem muitos posicionamentos diferentes a respeito de conceitos e terminologias. A certeza que temos é que devemos conhecer todas estas posições e seus fundamentos para nos posicionarmos a respeito ou mesmo apresentar novas soluções arquivísticas.

A respeito das espécies documentais existentes no Cedoc, listamos: atas, atos, planos, resoluções, projetos, instruções, relatórios, processos e atas. A resposta coincide com o posicionamento adotado pela Bellotto e pelo Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, onde Espécie Documental é a divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por seu formato.

Sobre as funções de tais espécies, citamos: normativas, administrativas, informativas, acadêmicas, técnicas, culturais, sociais, pesquisas e legais. Entretanto, o professor demonstrou que a função deveria ser mais exata, qualificando e distinguindo melhor o documento em sua singularidade. Como por exemplo: Atos da Reitoria – oficializar decisões administrativas.

Indagados sobre os tipos documentais existentes no Cedoc, consideramos que Tipo Documental é a divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro; seria a união da sua espécie com a sua função, assim, respondemos: atos da reitoria, resoluções da reitoria, instruções normativas, projetos de extensão, processos seletivos de cursos, atas de conselhos superiores. Percebemos, após a explanação do professor, que novamente pecamos no conceito de função pois, como exemplo, “da reitoria” não é a função dos atos. Mais correto seria então: Atos da Reitoria para Oficializar Decisões Administrativas.

Ao relacionar as séries existentes no arquivo do Cedoc com as respectivas fases do ciclo de vida, de acordo com a teoria das 3 idades, encontramos muitas dificuldades. Primeiramente, temos que Série é uma subdivisão do quadro de arranjo que corresponde a uma sequência de documentos relativos a uma mesma função, atividade, tipo documental ou assunto. Porém, não tomamos conhecimento suficiente de uma série documental nem pudemos ainda relacioná-la às 3 idades, no momento não tínhamos um plano ou tabela em mãos.

Já ao tentarmos sugerir um plano de classificação, praticamente sugerimos o plano do Conarq para as áreas meio, discordando apenas das limitações impostas pelo sistema numérico por ele adotado e, para a área fim, sugerimos um plano bem básico, por ainda desconhecermos a complexidade, a diversidade, as funções e a quantificação de tais documentos. Ficamos sabendo que naquela data foi aprovado o Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade das Instituições Federais de Ensino Superior, justamente para as áreas fim, já para as áreas meio o Cedoc utiliza mesmo o Conarq. O Plano das IFES se divide basicamente nas classes: 100 – Ensino Superior, 200 – Pesquisa, 300 – Extensão, 400 – Educação Básica e Profissional, e 500 – Assistência Estudantil. 

A respeito das ações Arquivísticas que poderiam ser implantadas no Cedoc, verificamos que a atual gestão tem ampliado bastante a atuação do Centro, buscando novas soluções, espaço, melhoria da estrutura e facilitando a integração do Centro com  o curso de arquivologia (alunos, professores). A diretora contribuiu e participou das aulas lá ministradas, inclusive. Sugerimos apenas que haja mais participação na fase corrente dos documentos, atuando desde a sua produção, assim poderia ser garantido o tratamento arquivístico adequado à documentação da Universidade, levando a uma melhor conservação, localização, recuperação, destinação adequada e preservação. Participar do processo documental/informacional, e não apenas lidar com os documentos ao "final" do processo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Atividade da Diplomática

Na última aula de diplomática, dia 23/09, os alunos analisaram documentos diversos, todos existentes no CEDOC. Segue abaixo a atividade completa do meu grupo.
1) Nome da espécie: Edital de Licitação na modalidade tomada de preços para serviços de compras nacionais.
2) Principais características que definem a espécie:
Instituição licitante (responsável pelo processo), departamento e/ou setor;

Número do processo e a data;
Cláusulas específicas e gerais - objetivo (definição do objeto: código, quantidade, descrição; condições de participação)
Legislação que regula o processo;
Formato;
Número de páginas sequencial;
Assinatura dos responsáveis pelo processo.
3) Sinais de validação que vão dar autenticidade a essa espécie:Assintaura do responsável legalmente competente;
Número do processo;
Indicação da instituição criadora.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Documentos Escolhidos

Para a atividade a ser desenvolvida no Cedoc, pesquisamos 3 documentos na TTD relativas às atividades fim das IFES (Instituições de Ensino Superior):

121.1 Projeto pedagógico dos cursos
125.14 Reopção de curso. Mudança de curso. Transferência interna
125.251 Abandono de curso

Ainda não localizamos a respectiva legislação mas estamos pesquisando. Na hipótese de indisponibilidade de tais documentos, outros serão selecionados.

Atividade de diplomática. Idênticos?


imagem retirada do blog biólogas.com
Gêmeos idênticos são realmente idênticos? aí está um assunto interessante. A ciência já comprova que as pessoas nascidas de um mesmo óvulo apesar de fisicamente parecerem iguais na verdade não são. Um estudo do geneticista Carl Bruder da University of Alabama em Birmingham comprova que o DNA de dois irmãos gêmeos não são idênticos (para ler mais sobre o estudo acesse o link logo abaixo da imagem). Mas o que isso tem a ver com a atividade de diplomática?
Da mesma forma que dois irmãos aparentemente iguais não possuem todas suas características iguais, um documento arquivístico, que em um primeiro momento aparenta ser exatamente igual a outro, às vezes pode não ser. Na atividade feita em sala, o professor André mostrou dois lenços de escoteiro iguais, mas logo depois nos informou que um foi presente de um amigo, com um nó que simboliza a amizade, e o outro foi uma aquisição do professor para usar nas suas atividades como escoteiro, justamente para substituir o que ganhou, pois não queria correr o risco de estragá-lo. Os dois lenços parecem iguais, mas quando compreendido o seu contexto de aquisição, eles se tornam totalmente diferentes.
Luciana Duranti mostrou 5 características de um documento de arquivo: Autenticidade, Naturalidade, Inter-relacionamento, Unicidade e Imparcialidade, com um destaque especial ao Inter-relacionamento. Um documento não pode ser compreendido sozinho, é necessário estudar seu contexto de criação/aquisição, para só então seguir com a organização. Se esta etapa for pulada corre-se o risco de eliminar um documento que realmente tenha valor e guardar apenas uma cópia sem nenhum valor arquivístico.

Luciana Duranti fala ainda da origem de um documento de arquivo, "Não há dúvida de que os dois princípios fundamentais da ciência arquivística, respeito aos fundos (ou princípio da proveniência sob o ponto de vista externo) e respeito à ordem original (ou princípio da proveniência sob o ponto de vista interno) enfatizam a importância central das origens administrativas dos registros " (Luciana Duranti)
O princípio de proveniência é de fundamental importância para o estudo dos documentos de arquivo, visto que o arquivista analisa o contexto em que o documento está inserido. Voltando novamente ao exemplo dos dois lenços de escoteiros aparentemente idênticos, visivelmente eles são iguais e qualquer um poderia ser eliminado se não existisse o conhecimento prévio da origem de cada um e o que os mesmos representam para o contexto do seu dono, no momento da avaliação e seleção.
Nas mesas em que estavam documentos “aleatórios”, isto é, que não pertenciam à mesma proveniência, percebemos tornar-se de difícil tarefa distinguir os documentos de arquivo dos demais, pois os alunos do grupo não possuíam um conhecimento da origem e contexto dos documentos.
Outro aspecto que foi útil para reflexão foi pensar que ao mesmo tempo em que um objeto ou documento pode não ser considerado de arquivo para alguma pessoa, física ou jurídica, o mesmo pode ser considerado de arquivo por outra. Mais uma vez levando em consideração a sua organicidade destacada por Luciana Duranti como inter-relacionamento.

DURANTI, Luciana. Registros documentais contemporâneos como prova de ação. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.7, n. 13, jan./jun. 1994.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Arquivo em Foco









Este blog é um espaço privilegiado para a propagação de assuntos e atividades relacionados a documentos, especialmente no que tange à análise diplomática de documentos.