Duplicidade (O filme) - analisando documentos

Em diversas cenas do filme, percebemos que o acesso às dependências (edifícios) onde as empresas estavam instaladas se dava através de catracas liberadas por crachás, em forma de cartões, provavelmente com chips ou outra tecnologia. São as identidades funcionais.

No Brasil, o decreto 5.703, de 15 de fevereiro de 2006 dá fé pública aos cartões de identidade funcional expedidos pelos Ministérios e órgãos da Presidência e Vice-Presidência da República. Segundo este decreto, os cartões somente podem ser emitidos mediante a apresentação da carteira de identidade do agente público expedida pelos órgãos públicos civis ou militares competentes e que a aposentadoria, exoneração, demissão ou qualquer forma de cessação do exercício do agente, torna nulo, de pleno direito, o cartão de identidade funcional expedido, obrigando-se o identificado a restituí-lo. Em caso de extravio ou roubo, o agente público é obrigado a comunicar imediatamente a ocorrência ao órgão em que está em exercício. O responsável pela emissão do cartão de identidade funcional que nele fizer inserir dados inexatos incorrerá em sanções administrativas e penas previstas em lei. O uso de tais identidades é comum tanto no serviço público quanto na iniciativa privada.

A seguir postamos frente e verso de duas identidades, uma das versões postadas possui erros que deverão ser listados pelos grupos. Verifiquem que os cartões em da empresa em questão sempre possuem as informações: FRENTE: logomarca da empresa, setor de trabalho, fotografia do empregado; VERSO: nome de tratamento, código do cartão (10 números, vinculados ao chip dentro do cartão), nome completo do funcionário, setor de trabalho, cargo do funcionário, matrícula (7 números e 1 dígito), tipo sanguíneo, data da posse na empresa, data de validade do cartão.

Figura 1: frente

Figura 1: verso

Figura 2: frente

Figura 2: verso